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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Do Leiria para o Americo

      Um relembrar vivo de tão saudosa vivência!

  
É isso camarada, em Setembro deste ano farão os 50 aninhos, meio século ou dois quartéis como era uso chamar-se nos idos tempos dos descobrimentos, que compartilhamos das mesmas paredes, do mesmo rancho das mesmas peripécias e das mesmas alegrias e talvez das mesmas tristezas…! Não, não me lembro de ti, nem no antes nem no depois, porém vejo pelo teu número que quase somos familiares, desde a hora da inspecção até à distribuição da tarimba pela noitinha!? A vida é assim mesmo, sem tirar nem pôr… de mim deves saber mais porque os meus escritos estão patentes e latentes nestes blogues, que alguém teve o atrevimento de me arrastar para estes espalhafatosos imbróglios desta virtualidade cibernética! Não estou arrependido, porque ao chegarmos à meninice da terceira idade precisamos de dar de comer (exercitar) a massa encefálica, cinzenta ou dos neurónios como é uso chamar-se.
Se ao acaso te lembrares e, a título de curiosidade, conta alguma passagem em que ambos, entre outros, estivéssemos envolvidos. Lembro-me do Barreiro que já partiu da nossa companhia, do açoriano matulão, do madeirense, do Salema e do Loureiro entre outros, que não lembro o nome. A partir daí como passei a conviver com os filhos da escola seguinte, tanto na CN2 como na escola de fuzileiros, confundo se são ou não da nossa escola.
Sem mais, e porque ainda vou a tempo, os meus desejos vão para que tenhas um FELICÍSSIMO ANO NOVO junto dos teus.

Volta sempre que a porta está aberta, amigo.

Um abraço!

Do Américo para o Leiria!

Li que o Leiria já não se lembra desta praça ,pois ,são muitos anos (50). Não sei como fazer chegar a foto ao destinatário, mas o amigo pode s.f.f. postá-la no blog (o antes e o depois), falando de mim...
Estou aposentado do grupo CUF.,mas continuo em actividade na área de electrotecnia. Tenho alguns contactos com antigos camaradas, mas poucos.


Bem-vindo Américo Pinho!

Mensagem do Américo (15670) recebida por e.mail:
»»» Já li, por ai algures que um camarada nosso se sentiu mal numa visita a gloriosa escola de fuzileiros por ser PIONEIRO naquela parada,e não ter qualquer tipo de reconhecimento.
É ASSIM!!  Temos de nos render ás evidencias. Mas o bicho fica, como o caruncho, e ROI!! A frase e a força da verdade - FUZILEIRO UMA VEZ FUZILEIRO PARA TODA A VIDA - é esse o nosso ORGULHO.
Continuando, fui da 1ª recruta da nossa escola, Setembro de 1961, fazia frio mas o nosso sangue ferveu sempre, aprendemos a ser HOMENS, e demonstramos a nossa RAÇA!!
É verdade que estamos um pouco esquecidos, mas eu estou VIVO! Ficaram alguns camaradas pelo caminho, mas estão presentes no nosso pensamento. Foi a nossa juventude, a força da vida cedida de livre vontade que nos devolve simplesmente o ORGULHO!! Tenho algumas fotografias da minha experiência, vivida na PIONEIRA COMPANHIA Nº1 DE FUZILEIROS, em ANGOLA.
Vou começar com as primeiras - o Guião nas mãos do saudoso Sargento Acácio (o da continência no livro do GRUMETE) e a parada da apresentação em LUANDA - e na próxima envio mais!! «««

oOo


Novo Ano, farda nova...


Novo ano, farda nova,
Que na abertura do alcaxe
Qualquer um lhe tirava a prova
Se lhe dessem essa praxe.
Marinheiros em terra
Gaivotas a voar
Na Marinha de Guerra
Aptos para triunfar.
Com estes olhos bonitos
E lábios sensuais
 Mitigavam os famintos
Com energia demais
E punham outros aflitos
Quando atracassem ao Cais
Acabemos com os  atritos
Que para o ano há mais...

Ano Velho, Ano Novo!

Doze meses se passaram
Outros doze se vão iniciar
Uns velhos que tramaram
Os novos que irão começar

Ninguém gosta de ser velho
Mas, pensando com denodo
É a caminhar com relho
Que se reage de novo

Ano Novo, Ano Velho
Ano Velho, Ano Novo
Ambos têm 12 de mistério
E 365 de aflição, diz o povo

Em cada ano que passa
Há sempre esperança nova
Mas perde a sua graça
Quando vamos para a cova

Haja saúde, alegria e paz
E também muito amor
Que o governo não é capaz
De por isto melhor!

Dos formigos às filhós
Da ceia de Ano Novo e Natal
Que haja algo para nós
Neste mísero Portugal

Para os meus familiares
E para os amigos também
Que tenham lautos manjares
E que fiquem sempre bem

E deixando o Velho para traz
Com o Novo no horizonte
Que seja melhor o nato rapaz
Que o caducado de ontem

Um abraço para todos
Feliz Ano e Fraternidade
Que encham os vossos bolsos
De muitas notas e Felicidade...

Feliz Ano Novo!


Boas Entradas e façam por ser bons rapazes!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pelo dinheiro, vendem a honra...

Suponho que todos conhecem Lenka da Silva, da república checa, figura do "Preço Certo" que, aparece na TV Portuguesa, no programa do Fernando Mendes.
Trabalhar fora do país, acontece a muita gente, inclusive a portugueses que, por esse mundo fora se espalham à procura de melhores condições de vida. Porém, estes bichinhos de mulheres só pensam no dinheiro e nada mais. Nós, por cá, também temos muito disto! Não seria preciso importar carne humana estrangeira que, às vezes chegará com pouca sanidade, até mesmo moral, e se calhar, nunca fiscalizada pela ASAE.

Efeitos nocivos da anorexia...

Isabelle Caro tornou-se conhecida em 2007, ao expor o seu corpo esquelético perante a objectiva de Oliviero Toscani para denunciar os efeitos nocivos da anorexia.
Não se trata de deixar de comer, é uma questão relacionada com a mente, ou seja é uma doença do foro psiquiátrico. Informe-se primeiro, fale depois! " A fraqueza de espírito é o cancro da sociedade…

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Chamada de atenção!

Chamo a atenção do Leiria, do Lisboa (Salema) e do Braulio, para um novo comentário feito na mensagem «1ª Companhia de Fuzileiros» de 7 de Agosto de 2009.
Há um filho da vossa escola que vos procura!
Para vos poupar o trabalho de ir à procura da referida mensagem, podem clicar aqui que vão lá ter automaticamente.
E um abraço de boas-vindas para o Pinho!

A Delegação de Gaia!

Seguindo o conselho do António Godinho, fui à procura do Armando Sousa, no Facebook. E encontrei-o sem dificuldade. Aliás existe mesmo uma conta para a Delegação da Associação de Fuzileiros que, salvo erro, se chama «Fuzileiros de Gaia» a quem pedi para me adicionarem como amigo.
Mas, segundo parece, quem faz as despesas da conversa, em nome da Delegação, é mesmo o Armando, a quem pedi também para me adicionar como amigo. Ele tem publicadas muitas fotografias dos encontros de fuzileiros que, pelos vistos, se reúnem com alguma frequência.
Tanto as deslocações à nossa Escola de Vale de Zebro, como a celebração das festividades anuais da sua cidade, ou até meros encontros organizados para reunir a malta, tudo serve para juntar a família fuzileira.
E adivinha-se também uma disputa entre Matosinhos e Gaia pela representação da Associação no norte do país. Talvez haja mais filhos da escola do lado de lá do Rio Douro que não se sintam motivados a atravessar o rio para vir atá ao Farol da Boa Nova, em Leça encontrar-se com os camaradas. Por essa razão fundaram a Delegação de Gaia e lá vão de vento em popa.


Dos álbuns de fotografias do Armando retirei esta fotografia que aqui vos deixo para que me acompanhem neste exercício de reconhecimento.

Fuzos no Facebbok!


Cada vez há mais fuzileiros a usar o Facebook como meio de comunicação entre si. O Mário Manso, sobejamente conhecido pela sua ligação à Associação de Fuzileiros, é um deles. Dos seus álbuns de fotografias lá publicados retirei esta que aqui vêem e que ilustra um dos encontros habituais em Évora. Andei à procura de caras conhecidas, mas só consegui identificar o Elvas (16297) que está na primeira fila, à direita.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Notícias de fuzileiros!

Ontem era domingo e, como tal, dia de ir à Missa. No adro da igreja da Cova da Piedade, encontraram-se, depois da Missa, alguns fuzileiros, filhos da minha escola. Um deles telefonou-me e esteve a pôr-me a par das últimas notícias.
Entre outras coisas falou-me de um encontro de Fuzileiros realizado na freguesia da Coja, concelho de Arganil, em que estiveram presentes alguns membros da Delegação de Fuzileiros de Gaia. Como nunca tinha ouvido falar desta Delegação (que suponho ser da Associação de Fuzileiros do Barreiro) fui fazer umas pesquisas na net a ver o que encontrava. Não tive grande sorte, pois pelo que parece eles não devem ser grandes utilizadores deste tremendo meio de comunicação que temos ao nosso dispor. Encontrei, no entanto, na revista "Desembarque", um relato da sua Festa de Natal do ano passado que podem ler de seguida.
E prometo continuar a investigar, pois é assunto que me interessa e sendo meus vizinhos ... ainda mais. Do que descobrir vos darei parte. E se alguém conhecer algum Filho da Escola que esteja ligado a esta Delegação agradeço me deixe aqui o contacto.

»»» A Delegação De Fuzileiros de Gaia realizou pela primeira vez a sua festa de Natal…e foi um grande dia para a família dos fuzos de Gaia, pois teve uma adesão fabulosa. Juntamos 95 pessoas…57 dos quais Fuzileiros. Os restantes eram familiares, amigos e convidados. Foi gratificante ver que o trabalho de um punhado de Fuzileiros está a dar frutos aqui na delegação de Fuzileiros de Gaia.
A festa já tinha começado na nossa Delegação, pois foi o local de encontro, antes da ida para o restaurante Peixe na Brasa. A delegação ficou a abarrotar de Fuzileiros, familiares e amigos, todos em amena cavaqueira e a beber uma mini ou um vinho do Porto fabuloso trazido pelo nosso grande amigo para-quedista Eduardo.
Nesta primeira Festa de Natal da Delegação de Fuzileiros de Gaia esteve presente o Comandante Lhano Preto, presidente da Associação de Fuzileiros, sargento-mor Egas Soares, secretário da Direcção da Associação, o grande poeta e fuzileiro Mário Manso e a Ana, funcionária da nossa associação, todos em representação da AF. 
Esteve também na nossa festa o grande fuzileiro “Matosinhos” que até se comoveu com tanta alegria pois havia camaradas que ele já não via há ...séculos! «««.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Os meus votos de natal!

O Pai Natal vem a caminho
Com presentes para todos
E do Algarve até ao Minho
Haverá felicidade a rodos!


Vai entrar pela chaminé
Se o saco lá couber
Seja deitado ou em pé
O segredo é querer



E o perú já está no forno
Não há data como esta
Seja quente ou seja morno
Faz do Natal uma festa!


Que tenham todos um Bom Natal
são os votos sinceros do
TINTINAINE


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Cadeira Vazia... Para Reflectir.

A cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz ficou marcada, este ano, pela ausência forçada do laureado, o chinês Liu Xiaobo, um dissidente político condenado a onze anos de prisão. Em Oslo, a sua cadeira ficou vazia, um pormenor que tornou ainda maior o impacto mediático do acontecimento. Precisamente o contrário daquilo que o Governo de Pequim pretendia.
O regime de Pequim serviu-se de todos os meios diplomáticos para boicotar a cerimónia. Tentou impedir ou dificultar ao máximo o acesso dos seus cidadãos à transmissão do acontecimento, incluindo a que seria feita pela Internet. Manipulou os números relativos à presença dos países convidados, na tentativa de provar que a escolha de Liu Xiaobo não fora bem aceite pela comunidade internacional. Ameaçou e concretizou o cancelamento de acordos económicos com alguns países, a começar logo pela Noruega. Timor, por exemplo, não enviou qualquer representante, para não desagradar a uma superpotência económica de quem pode esperar ajudas importantes. Mesmo assim, e contrariando as contas do governo chinês, a grande maioria dos convidados esteve presente.
É bem conhecida aquela famosa expressão que invoca a paciência chinesa. No entanto, e neste caso concreto, o comportamento do governo de Pequim esteve longe de a justificar, podendo mesmo dizer-se que os seus responsáveis perderam a cabeça. A poucos dias da cerimónia da entrega do histórico galardão, criaram um prémio alternativo, a que chamaram Prémio Confúcio da Paz. Criaram o novo Prémio e, de imediato, escolheram o premiado: um ex-presidente de Taiwan, que se empenhara fortemente na aproximação da ilha rebelde à China comunista. Foi tudo muito rápido, demasiado rápido, acrescente-se, para ter credibilidade.
Nos meses que precederam a abertura dos Jogos Olímpicos, em Agosto de 2008, a China enfrentou um desafio semelhante. A situação no Tibete, e sobretudo o tratamento que o regime reservava ao Dalai Lama, colocaram a China sob uma fortíssima barragem de críticas. Pode dizer-se, no entanto, que os governantes de Pequim venceram o desafio. O êxito e o esplendor dos Jogos superaram todas as críticas.
A China vai sair bastante ferida deste processo, mas tudo indica que, mais uma vez, o regime ultrapasse a crise. Daqui a alguns anos, poucos se lembrarão da cadeira vazia…“A propósito, nas Festas Natalícias e de Ano Novo, ficam também algumas “cadeiras vazias”, porque os seus ocupantes já partiram do convívio dos vivos. É nos momentos de euforia festiva que, nós também sentimos, essa ausência dolorosa, sem que dela possamos fugir, que nos mergulha num silêncio mórbido e nos corrói a alma pela falta dos entes queridos… Mais ainda, porque, são já periclitantes os passos que damos sobre este Paraíso Terreal que, mais dia, menos dia, nos irá devorar…
Sem sombra da mais pequena dúvida, nem o Prémio Nobel da Paz, quer pelo seu valor monetário ou pelo seu laureado, teve ou têm os significados de valor ou importância para este governo chinês, que prefere dar cães a comer ao seu povo do que festejar tão grande galardão atribuído a um membro da sua comunidade.”
Que o Natal e o Novo Ano consiga melhorar as miopias destas gentes! Parece que vêem mal. Seus olhos são em bico; são olhos de chinês…

Boas Festas de Natal e Ano Novo!


É no Natal e Ano Novo que mais sentimos a falta dos nossos membros da família à volta da mesa da consoada, porque estes dias festivos são elos fortes de ligação das verdadeiras células familiares.
Os cristãos têm como base essencial de imitação a Maravilhosa e Santa Família de Nazaré!
É nessa base que assentamos a grande pirâmide de entendimento entre todos os homens e mulheres a quem muito dignamente chamamos de irmãos em Cristo Jesus!
Festejando o nascimento do Salvador, queremos compartilhar convosco o grande amor fraternal que nos une e fortalece.
Boas Festas de Natal e um Feliz Ano Novo 2011
Maria Esperança/Agostinho Teixeira

domingo, 19 de dezembro de 2010

O Tempo que faz por aí!

Há dias que o Leiria não aparece por estas páginas. Vejam com cuidado o video que aqui aparece e procurem-no no meio da neve. Pode-se ter perdido por lá e estar sem comunicação. As baterias do telemóvel tem duração curta e... nunca se sabe!

A Minha Primeira Vez!

Não foi neste Bartolomeu Dias, mas sim no seu predecessor que perdi a minha virgindade como marinheiro.
Foi em 1963 e no Oceano Índico, mas lembro-me como se fosse hoje. E ao ver estas imagens tudo volta de novo a passar-me diante dos olhos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Alvorada!

Enrola a manta! Toca a acordar! Andaram na boa-vai-ela toda a noite e agora estão com sono? Não tarda nada sai uma carga de acelerado para ver se abrem esses olhos!
Se fosse nos dias de hoje, o Sargento Trindade mandava montar um ecran gigante na parede do fundo da caserna, punha o volume no máximo e carregava no PLAY!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LFP Saturno!


Não é a primeira vez que falo nesta lancha, mas sei que me vão perdoar por isso. De todas as lanchas que estiveram no Niassa, foi aquela com que eu criei mais laços. Enquanto fui Patrão da «Garota» criei uma certa afinidade com as tripulações das lanchas e fiz alguns amigos. O mais chegado de todos chamava-se João e era Marinheiro Fogueiro na Saturno. Já referi isso aqui mais que uma vez na esperança de que alguém se lembre dele e me dê notícias, pois nunca mais o vi desde que saí de Metangula nos fins de 1967.
Um célebre dia, andava eu ali pelo cais sem saber o que fazer e ele perguntou-me se não queria acompanhá-los numa ida rápida ás Melulucas dar cobertura a uma LDM que ia reembarcar um Destacamento que regressava de uma operação. Respondi-lhe afirmativamente e zarpámos barra fora em direcção ao sul.
Durante o reembarque vi-me metido no meio do maior tiroteio que vivi nos tempos da Guerra Colonial. Os Turras tinham seguido o Destacamento e mal o apanharam dentro da Lancha de Desembarque começaram a disparar com toda a força. Agarrei-me a uma das MG-42 montadas na borda da lancha e esvaziei um cunhete de munições enquanto a lancha executava uma manobra de cobertura passando a toda a força das máquinas entre a LDM e a praia.
Em nenhuma altura ouvi tanta bala a assobiar-me aos ouvidos como nesse dia, mas felizmente não houve acidentes nem incidentes, nem comigo nem com mais ninguém. E assim até dá gosto recordar estas coisas.
Dedico este post aos dois Valdemares, seguidores deste blog. Ao primeiro, o mais antigo, porque adora o Lago e é o marinheiro mais marinheiro que deu à costa neste blog. E ao segundo, o mais marreta, porque gosta da Marinha e dos seus navios e também navegou naquelas águas, tal como eu, e seria muito azar não ter pisado o convés da Saturno, pelo menos uma vez.
Espero que esta imagem traga boas recordações aos dois.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma cara nova!

Inadvertidamente tinha o mesmo cabeçalho nos meus dois blogs. Para além disso também não gostava muito do aspecto deste, achando que a cor do texto não tinha graça nenhuma. Por essas razões decidi lavar-lhe a cara e optar por uma imagem de fundo que nos dá a ideia de estarmos na floresta africana ou, em última análise, na Mata da Machada.
Espero que gostem!

Filhos da Escola de Outubro de 1968 (cont.../...)!

A Recruta de Outubro de 68 deve ter sido uma das mais frequentadas de todas. Pelo que me é dado perceber pelo livro dos fuzileiros, a numeração começa em 900 e picos indo até depois do 2250.
Procurei saber por que Unidades se distribuíram e recolhi os seguintes elementos:
DFE3 - Guiné - 1969 - 42 elementos
DFE11 - Moçambique - 1969 - 42 elementos (*1)
CF1 - Moçambique - 1969 - 32 elementos (*2)
CF2 - Moçambique - 1970 - 18 elementos (*3)
CF4 - Angola - 1970 - 32 elementos
CF10 - Guiné - 1969 - 38 elementos (*4)
(*1) - Entre eles o 1491/68 - David Silva
(*2) - Entre eles o 1041/68 - António Pombo
(*3) - Entre eles o 1766/68 - Valdemar Alves
(*4) - Entre eles o 1004/68 - Artur Moreira
Há também outras Unidades em que participaram outros filhos desta escola, mas em número insignificante. Fiquei admirado com o resultado desta pesquisa, pois me parecem muito poucos para uma recruta tão numerosa. Ou os dados do livro do Comandante Baena estão errados ou então há qualquer outra coisa que não bate certo. Também não acredito que não tenham saído em comissão, pois esse era o objectivo número um da formação da Escola de Fuzileiros.
Nas Unidades acima mencionadas houve duas baixas e ambas em Moçambique. No DFE11 morreu o 2155/68 - António M.Sertório e na CF1 o 1412/68 - Maximiliano M.Sabroso.
Além destes 2, consegui encontrar notícia da morte de mais 4 filhos desta escola. E são eles:
1282/68 - Manuel S.Guerreiro - CF10 - Guiné
1738/68 - Manuel A.Candeias - CF4 - Angola
2105/68 - Adelino F.P.Ribeiro - DFE8 - Guiné
2123/68 - Arnaldo Fernandes - DFE3 - Guiné
Outra das curiosidades a respeito das Unidades de Fuzileiros acima referidas são a participação de vários outros filhos da escola que têm aparecido nas páginas deste blog por diversas razões. Por exemplo na CF2 do Valdemar participaram o Ilídio e o Sequeira da Direcção da Associação de Fuzileiros, 4 sargentos que pertenceram à minha CF8 de 1965, o Óscar Barradas conhecido filho da minha escola e ainda o Jorge Inês (848/64) de quem andei à procura durante meses e fui encontrar a viver junto à Estação de Loulé.
E na CF10 da Guiné, além do meu cunhado Artur, estiveram vários elementos da minha CF8, entre eles o sargento Costa, agora reformado como Capitão-Tenente. E também o Adriano Costa que é, hoje, o presidente do Núcleo de Fuzileiros do Porto, além de vários filhos da minha escola, como por exemplo o Pintado, o Paixão ou o Sérgio Rego.

Filhos da Escola de Outubro de 1968!

Prometi ao Valdemar escrever qualquer coisa que lhe despertasse o interesse e o prometido é devido. No entanto, não queria escrever uma banalidade qualquer sobre política ou futebol. Tinha que ser algo que tivesse a ver com a nossa vida de fuzileiros e, se possível, com aqueles a quem nos ligam maiores laços de afinidade. Por essa razão decidi falar sobre a Recruta de Outubro de 1968.
Esta recruta tem um significado especial para mim, pois sendo o ano em que eu abandonei a Briosa, é também aquele em que o meu irmão David (1491/68) assentou praça e foi ocupar o lugar que eu deixei vago. E com ele levou um amigo e vizinho, o Artur Moreira (1004/68) que alguns anos depois haveria de casar com uma das minhas irmãs e tornar-se meu cunhado. E, além de tudo isso que por si só já seria motivo para uma grande reportagem, é também a recruta do Valdemar Alves a quem é dedicado este post, de modo a ajudá-lo a preservar a ligação connosco lá naquele fim de mundo onde vive, a Austrália. E, por último, é também a recruta do Mouraria (1041/68) recentemente incluído neste blog.
É claro que para se escrever algo que desperte algum interesse, torna-se necessário fazer um pouco de investigação e foi isso que fiz esta manhã, mal acordei. Folheei o livro dos fuzileiros, página a página, à procura dos dados que me faltavam. Acabei agorinha mesmo e como são já horas de desarvorar daqui para fora, ficam esses dados para um outro post que prepararei mais logo.
Como dizem os brasileiros... fui!

Um gigante meio adormecido...!

Pouco e pouco vêm tomando conta do Ocidente. Eles não têm pressa. Andam de vagar, de mansinho, como é norma dos asiáticos. Não gastam uma bala para vencer uma batalha, a batalha da economia e da sobrevivência. Hão-de vencer a guerra, que se instalou nos meios ocidentais, a guerra dos bancos, dos extorsionários, dos parasitas que se vêm instalando nas estruturas dos estados europeus e nos estados americanos.
Já têm a seu favor as grandes dívidas dos estados soberanos, das democracias ocidentais. Da sua dívida externa. E agora até Portugal, aonde já se instalaram sem grandes dificuldades, com o seu pequeno comércio, como que embaixadores do grande país que é a China. Compram tudo, navios, estruturas ferroviárias, fábricas de automóveis e fabricam cidades à boa maneira ocidental de um dia para o outro. Constroem pontes e aeroportos, estradas e grandes vias de comunicação, como nunca se viu num país considerado até há poucos anos como atrasado e sem cultura. O seu exército, a sua marinha e a sua aviação são dos maiores e melhor apetrechados do universo em que vivemos. Os estados que consideravam este país como o estado comunista, inimigo público nº1, vêem agora nele a salvação das suas economias e penhoram os seus interesses, vendendo as suas dívidas, para poderem sobreviver. Já tem a seu favor as primeiras doações concedidas pelo Ocidente, na Ásia. Macau e Hong Kong. Só falta saber quais serão as próximas. Não me admiraria que a seguir seja a Formosa... E assim a China, o maior país do mundo, a maior economia, o mais populoso país e o que mais se desenvolveu no mais curto espaço de tempo, será no futuro, o amigo/inimigo, com que temos que contar. Os chineses, como em geral os asiáticos contam com o tempo a seu favor e como diria Péricles «O TEMPO É O MAIS SENSATO DE TODOS OS CONSELHEIROS». E assim tem sido com a China...o tempo conta a seu favor.


José de Viseu

Com garras fortes de dragão
A pouco e pouco nos dominam
Se os deixarmos, nos vencerão
Não descorar a única ocasião
Ao vencer os que não fascinam

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os Capões da Feira de Santa Luzia, em Freamunde, Paços de Ferreira.


Há quem não conheça a verdadeira história dos Capões. Também não vou contá-la pormenorizadamente... mas dizer-vos que ela tem duas versões:
É na Feira de Santa Luzia (13 De Dezembro) que, tradicionalmente se realiza a Feira dos Capões, galináceos eunucos, machos capados ainda bastante novos que, se alimentam, sem olhar para as "meninas" com aquele ávaro desejo de lhe picar na "crista".
Outra versão é aquela que diz que, Capões são também aqueles homens que, casando não conseguem ter filhos o que, por estas bandas são denominados de Capões, sendo que, em alguns a culpa até será das mulheres. 
Consta que alguns, para se livrarem do ápodo, acabam por fazer uns biscates por fora para mostrarem que são capazes de gerar descendência...
Depois, existem um sem número de graçolas que até se cantam ao desafio consoante a inspiração de qualquer cantador. Para vos dar uma ideia, lancei este mote para vos entreter...

De manhã muito cedo
A caminho da feira
Não há que ter medo
Vamos lá à capoeira
Apanhar os capões
Que levados em gaiolas
Sempre aos encontrões
Até partem as molas
É tremenda a correria
P'ra ver quem chega primeiro
À Feira de Santa Luzia
Procurando ser ordeiro
No meio da confusão
Há capões de duas raças
Que se picam e esfolam
Até no meio das praças
Uns nas jaulas de cima
Das carroças de cavalos e burros
Tiveram melhor sina
Ficando mais seguros
Porque em todo este meio
Há polícias e também guardas
Para os de baixo é feio
Os outros borram-lhe as fardas
Que apesar dos seus bonés
É tão grande a saraivada
Que ficam de lés-a-lés
Com a farda toda entaipada
E quando chegam a casa
É tamanho o reboliço
Eles bem sacodem a asa
Não têm farda para o serviço
Entra a esposa atarefada
Com tira-nódoas e coisas mais
Acaba também borrada
Porque a merda é demais
Forma-se um grande alarido
Na casa em revolução
Só porque o marido
É um desgraçado capão
Isto é só de ano a ano
Que anda tudo aos trambolhões
Não é por falta de pano
Que continuam a haver capões
Mas porque alguém fez o dano
De lhe cortar os (C) Cordões...

Agora é que vai ser!

Com a penúria que se espera para o novo ano de 2011, nada melhor que um carro tocado a... água!
Quem é que vai ter dinheiro para pagar a gasolina ao preço que ela já está? E com os preços a subir e os ordenados a minguar, nada melhor que uma máquina destas para alegrar os portugueses!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Testamento do Mendigo...

Para lembrar o Natal que se aproxima e as dificuldades que os pobres sentem nesse dia...

Agora, no fim da vida
Como mendigo que sou,
Me sinto preocupado,
Intrigado e num momento
Me pergunto, embaraçado,
Se faço ou não testamento.
Não tendo, como não tenho
E nunca tive ninguém,
Pra quem é que eu vou deixar
Tudo o que eu tenho: os meus bens?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Minhas calças remendadas,
O meu céu, minhas estrelas,
Que não me canso de vê-las
Quando ao relento deitado
Deixo o olhar perdido,
Distante, no firmamento?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minha camisa rasgada,
As águas dos rios, dos lagos,
Águas correntes, paradas,
Onde às vezes tomo banho?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Vaga-lumes que em rebanhos
Cercam meu corpo de noite,
Quando o verão é chegado?
Se eu fizer um testamento
Pra quem vou deixar,
Mendigo assim como sou,
Todo o ouro que me dá
O sol que vejo nascer
Quando acordo na alvorada?
O sol que seca meu corpo
Que o orvalho da madrugada
Com sua carícia molhou?
Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os meus bandos de pardais,
Que ao entardecer, nas árvores,
Brincando de esconde-esconde,
Procuram se divertir?
Pra quem é que eu vou deixar
Estas folhas de jornais
Que uso para me cobrir?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que eu vou deixar
Meu chapéu todo amassado
Onde escuto o tilintar
Das moedas que me dão,
Os que têm a alma boa,
Os que têm bom coração?
E antes que a vida me largue,
Pra quem é que eu vou deixar
O grande estoque que tenho
Das palavras "Deus lhe pague"?
Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Todas as folhas de Outono
Que trazidas pelo vento
Vêm meus pés atapetar?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minhas sandálias furadas,
Que pisaram mil caminhos,
Cheias dos pós das estradas,
Estradas por onde andei
Em andanças vagabundas?
Pra quem é que eu vou deixar
Minhas saudades profundas
Dos sonhos que não sonhei?
Pra quem eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os bancos dos meus jardins,
Onde durmo e onde acordo
Entre rosas e jasmins?
Pra quem é que vou deixar,
Todos os raios de luar
Que beijam minhas mãos
Quando num canto de rua
Eu as ergo em oração?
Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Meu cajado, meu farnel,
e a marca deste beijo
Que uma criança deixou
Em meu rosto perguntando
se eu era Papai Noel?
Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Este pedaço de trapo
Que no lixo eu encontrei
E que transformei em lenço
Para enxugar minhas lágrimas
quando fingi que chorei?
Se eu fizer um testamento...
Testamento não farei!
Sem nenhum papel passado,
Que papéis eu não ligo,
Agora estou resolvido:
O que tenho deixarei,
Na situação em que estou,
Pra qualquer outro mendigo,
Rogando a Deus que o faça,
Depois que eu tiver morrido,
Ser tão feliz quanto eu sou.

De: Urbano Reis

Mais um dos grandes portugueses!


...oOo...
Exemplo a seguir pelos políticos de hoje que estão nos poleiros para se servirem do País.
Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.

Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Será que somos mesmo burros?

Como estão os nossos alunos de 15 anos? Para o Eng.º Sócrates, estão bem e recomendam-se. 
O último estudo da OCDE, conhecido pelo suculento nome de Pisa, revela uma melhoria geral a leitura, matemática e ciências que, na opinião de Sócrates, se deve às ‘aulas de substituição’ e à ‘avaliação dos professores’. Deixemos de lado estas duas últimas fantasias, que no caso em apreço apenas existiram na cabeça do primeiro-ministro. 
Fiquemos pelos números. Melhoraram? Inegável. E inevitável: passar da miséria (em 2006) para a pobreza (em 2009) é, sem dúvida, uma melhoria relativa. Pena que continuemos na pobreza, ou seja, abaixo da média da OCDE. Em matemática, temos 487 pontos; a média é de 496. Em ciências, temos 493 pontos; a média é de 501. E, em leitura, o cenário é ligeiramente menos deprimente: temos 489 pontos; a média é de 493. Por outras palavras: continuamos burros, mas menos burros a fazer o básico. Nada disto devia ser motivo para festejos, excepto para quem se contenta com um pouco menos de analfabetismo, utilizando esferográficas modelo "bengala" como se pode verificar por baixo do texto.


Ó égua, vê lá se te levantas porque o trabalhinho é feito de pé...

“Num golpe de magia à Sócrates sumiu-se o analfabetismo funcional."

Nunca vi nada assim...

Ernâni Lopes, consagrado Professor Doutor da Universidade Católica, e notável ex-Ministro das Finanças, infelizmente falecido na semana passada, numa entrevista que concedeu em tempos ao Jornal O SOL, fez a seguinte declaração:

«Portugal está a definhar.. Nunca vi nada assim. A última década foi historicamente esvaziada. Viveu-se um tempo sem garra, sem substância e sem verdade, com tentativas de ilusionismo político, numa atitude vulgar e interesseira, vazia e sem horizontes».

Em crónicas anteriores temos verberado a política dos governantes socialistas deste País, que em vez de emprestarem com dignidade e honradez à governação o maior empenho, verdade e justiça, o tem feito, antes pelo contrário de maneira interesseira, em alguns casos mesmo sem aquela substância que com tanto vigor Ernâni Lopes sublinhou não só nas suas entrevistas como nos livros da sua autoria. Se me derem licença eu acrescentaria ainda que à substância em falta há que acrescentar a corrupção, o decréscimo de carácter que se nota nos vários figurantes da política portuguesa, o desinteresse pelo futuro do País e muito principalmente pelas gerações vindouras a quem estes governantes deixam um testemunho rasca e um testamento invulgarmente cheio de dívidas, encargos financeiros incomensuráveis, que nem em cem anos os nossos filhos e netos poderão liquidar.

Por isso são de lamentar as declarações de um primeiro-ministro impreparado, sem habilitações programáticas e não sei mesmo se institucionais, que diariamente tem declarado pomposamente que tudo está bem na planície nacional. E como sabemos não só não está bem, como não sabemos, aonde vamos parar. Quando uma sumidade como Ernâni Lopes e outros consagrados economistas dizem e afirmam com todas as letras que PORTUGAL ESTÁ A DEFINHAR, que a política económica do País é uma mentira, que podemos nós leigos na matéria, pensar desta "conjectura" socialista, megalómana e traiçoeira, que uma maioria relativa pôs à frente dos nossos destinos? Claro o mesmo que políticos honrados, sérios e que nos dizem a Verdade e nos afirmam nas entrelinhas, para estarmos preparados para o pior.

E o pior começa agora.

Acrescente-se ainda que o pior é que nós perdemos a fé nestes governantes e quem perde a fé não pode perder mais nada, como diria o filósofo Siro se ainda estivesse entre nós. «Nunca vi nada assim» e isso é uma Verdade que não tem qualquer contestação.

José de Viseu

REX - O CÃO BUFO

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O rapaz vai para Lisboa estudar, mas já na metade do 1º semestre acaba o dinheiro que o pai lhe deu. Então ele tem uma ideia brilhante.
Telefona ao pai e sai com esta:
- Pai, não vais acreditar nas maravilhas da moderna educação na cidade. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cães a falar?
O pai, um homem simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex aqui de casa?
- É só mandá-lo para cá com 5.000 EUR que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho.
Passados mais alguns meses, o rapaz fica novamente liso e liga outra vez:
- E então, meu filho? Como vai o REX?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cães aprenderem a ler.
- Não brinques! E podemos matricular o REX?
- Claro! Manda-me 10.000 EUR que eu trato de tudo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.
O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz dá-se conta que vai ter que se explicar.
O cão, é claro, não fala uma palavra, não lê porcaria nenhuma, enfim, continua exactamente como sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e apanha o comboio de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, para que ele leia.
- Pai, nem imaginas. Já tinha tudo pronto para voltar, quando vi o REX no sofá, a ler o jornal, como fazia todas as manhãs. E então saiu-se com esta:
"Então, vamos para casa... Como será que está o velho? Será que continua a comer aquela viúva que mora na casa da frente?"
E o pai, mais do que rapidamente:
- Mas que cão bufo de m*rda... Espero que tenhas metido um tiro nos cornos desse filho da p***, antes que venha falar com a tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim que se procede, filho!...
Dizem que o rapaz se formou em engenharia, e tornou-se um político de renome...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Preocupações ambientais!

No seu blog, Fuzileiros Aventureiros, o Leiria falou no desastre do Mar de Aral e com isso fez despertar o bichinho que há em mim quando se trata de ECOLOGIA. Hoje em dia, temos que nos preocupar seriamente com aquilo que pode acontecer ao nosso planeta, no futuro. Os riscos são imensos e as políticas de protecção ambiental são praticamente nulas. Se continuarmos assim pode bem acontecer em muitos lados o mesmo que aconteceu no Mar de Aral. Quando ouço os espanhóis discutirem a possibilidade de desviarem o curso dos rios internacionais que vêm desaguar em Portugal, Douro, Tejo e Guadiana, põem-se-me os cabelos em pé.


Já imaginaram a nossa Beira Alta, o Ribatejo ou o Alentejo a ficar com o aspecto que esta imagem documenta? Se não soubermos, ou pudermos, defender os rios que temos hoje, bem nos pode acontecer isso.
Aproveitem para ver o video que retirei do Youtube para terem uma ideia do que e como aconteceu o desastre do Mar de Aral e a quê, ou a quem. se devem atribuir as responsabilidades pelo ocorrido. É conveniente não esquecer o velho ditado que diz: «quando vires as barbas do vizinho a arder, põe as tuas de molho».

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

2011 en español técnico...

Al entregar el Presupuesto del Estado para lo sexto año de su democrático y benemérito gobierno, el Primer Ministro, José Sócrates hay llamado el Ministro de Hacienda para preguntarle qué pensaban los Portugueses sobre su politica.
Al final de la reunión, le preguntó “¿cuále son los resultados?”
"Señor Primer Ministro", dijo Teixeira de los Santos, “cumplidos casi seis años de su gobierno democrático y benemerito, hay 50 por ciento de optimistas y 50 por ciento de pesimistas."
"¿Entonces, qué dicen los optimistas?", preguntó Sócrates.
“Que en el próximo año todos bamos a comer mierda", respondió el Ministro.
"¿Y los pesimistas, que dijeron?", preguntó, desconcertado, el Primer Ministro.
Ni la mierda llegara para todos!”, dijo el ministro…

Quem se lembra do Mouraria!

Companhia de Fuzileiros Nº 1
Moçambique 1969/1971
1041/68 - António Janeiro Pombo (Alcunha - Mouraria)
Filho da Escola do Valdemar, do meu irmão David e de uns quantos outros que têm desfilado por este blog. Alguém tem notícias dele?
Esta fotografia foi-me enviada pelo seu irmão Manuel que vive em Berlim e é fã da internet, coisa que não acontece com o seu irmão fuzo.
Como esteve também em Moçambique, mais ou menos ao mesmo tempo que o Luís Oliveira, pode ser que se tenham cruzado.
O seu irmão gostaria que outros filhos da escola, membros da CF1 ou outros amigos lhe enviassem notícias. Se alguém conhecer que apite. Ok?